segunda-feira, 19 de julho de 2010

Juventude Protagonista no Meio Cultura

Histórico do Juventude Protagonista no Meio Cultural

O Juventude Protagonista no Meio Cultural teve seu surgimento com a junção de duas iniciativas em campos escolares executados pela educadora e historiadora Liliane Sayonara de Melo Lima, na qual elabou um projeto em meio escolar com o objetivo de tornar acessível aos alunos o conhecimento da temática políticas públicas, e que tomassem para si sua atuação como Protagonistas no meio social e cultural , como cidadãos participativos e cientes de seus direitos e deveres.
Inicialmente com o projeto Juventude da Zona Leste – JZL desenvolvido na E.E.E.F.M. Daniel Neri da Silva, onde as temáticas sobre Políticas Públicas e Inclusão Social eram debatidas em rodas de conversa e como produto final¹ foram as visitas aos órgãos e espaços públicos tanto nas esferas municipais e estaduais para conhecerem suas finalidades e realidades específicas.
O segundo projeto foi desenvolvido na E.E.E.F.M. Profº Orlando Freire onde um grupo de alunos do ensino médio intitulado pelo nome Arte e Cultura, desenvolviam a temática de valorização da memória, o trabalho baseava-se no resgate histórico da comunidade através do áudio visual, como produto final foi realizado um evento¹ na escola com apresentações de dança, teatro, vídeo, exposição fotográficas produtos de oficinas realizadas estes alunos.
Com o término dos projetos os alunos envolvidos das duas escolas perceberam a importância de continuar o fomento as discussões sobre políticas públicas e temáticas socioculturais. Unindo-se os projetos Juventude da Zona Leste e o Arte e Cultura, surgindo assim o grupo Juventude Protagonista no Meio Cultural – JPC. Que vem atuando nos espaços escolares, com o objetivo de identificar e mapear o protagonismo juvenil e seus espaços na zona leste da capital. Os temas propostos ao debate são: O que é ser jovem? Quais espaços existentes na capital que são apropriados para a juventude? Como a mídia transmite o jovem da zona leste?
Durante as atividades de mapeamento destes grupos, nas falas dos jovens presentes percebemos que o ser jovem é antes de tudo uma passagem que a maioria perpassa com cautela e responsabilidade muitos silenciosamente trabalham no mercado formal e outros nos setores informais principalmente com trabalhos artesanais para a geração de renda e aprimorarão de saberes, contrapondo outro ponto forte nos debates, pois a mídia local nos repassa que a nossa juventude é alienada e generaliza expondo de forma desmedida uma pequena parcela que se encontram da zona leste, descaracterizando a realidade da diversidade juvenil, agravada pela falta de espaços que contemplem as especificidades necessárias para a juventude, locais de fomento a discussões e apresentações.


 - Rede de Educação Cidadã – RECID com o fortalecimento organizacional na perspectiva da Educação Popular desenvolvido por Paulo Freire;
- Projeto Casa Brasil unidade de Porto Velho com a utilização do espaço, Laboratório Multimídia e empréstimos de equipamentos;
- Coletivo Jovem pela Sustentabilidade de Rondônia – CJS com oficinas de Educomunicação e temáticas na área socioambiental como a Com-Vida (Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida);
- Instituto Índia Amazônia parceria nas exibições quinzenais de filmes e documentários, fomentando o debate a cerca das temáticas abordadas pelos filmes nas sessões simultâneos de crianças e adultos.


Com esses anseios o JPC visa dar continuidade aos dados obtidos do mapeamento expandindo cada vez o conhecimento dos diversos grupos culturais locais, com a execução do projeto DialogArtes, onde terão como base de conhecimento intergrupos os círculos de conhecimentos com capacitação a partir das oficinas práticas de acordo com a finidade de cada grupo com as temáticas, fomentando estes espaços, aliado com as políticas públicas, é uma forma direta para a emancipação e participação efetiva dos jovens nos espaços de discussões públicas, além de proporcionar o resgate cultural e a criação de núcleos juvenis urbanos, onde os grupos possam transmitir a sociedade suas formas de pensar o mundo através da arte e da cultura popular.


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